Giovani, Régis e Milar: 3 ídolos

Inicialmente, pedimos desculpas pelo atraso na veiculação das informações. A repercussão da tragédia xavante aqui na TV UCPel nos inviabilizaram de postar mais informações aqui no blog nos últimos dias.

Foi grande a perda para o futebol de Pelotas. Régis, Milar e Giovani eram 3 personagens identificadas com a causa xavante. Mais do que tudo, representavam todo o sentimento por se tornar xavante. Régis com sua raça, coragem e dedicação. Para ele não havia bola perdida. Seja na zaga ou no meio, ele sempre se empenhava ao máximo, sendo uma das lideranças do xavante dentro de campo ao longo das últimas 5 temporadas. Régis era Pelotense, e sintetizava o sentimento do que é a raça xavante.

Giovani Guimarães estava com 40 anos. Em 2003, encarou o desafio de ingressar no mundo do futebol, treinando goleiros de vários clubes. No Brasil teve diversas passagens, orientando ídolos como Michel Alves e Rodrigo Feijão. Trabalhou também nos outros 2 clubes da cidade.
Além da atividade futebolística, o professor de educação física possuía um projeto social que auxiliava crianças carentes no bairro Fátima.

Claudio Milar é o eterno camisa 7 dos xavantes. Chegou ao Brasil em 2004, e no mesmo ano se tornou o maior goleador da história de uma competição gaúcha, ajudando o xavante a voltar à elite do futebol depois de 6 anos. Em 5 anos foram 110 gols, uma marca histórica que levou Milar à condição de um dos maiores ídolos da história do rubro-negro.

Nascido no Chuí, Milar nos encantava com seus dribles, com sua raça, com seus gols, suas jogadas e suas flechadas. Era capaz de protagonizar lances diferenciados, que fugiam da nossa compreensão. Ele sempre disse ao longo da sua carreira que pretendia no futuro se tornar presidente xavante. Milar é mais que isso: Claudio Milar é uma lenda, um mito que xavante nenhum irá esquecer. Daqueles jogadores que daqui à 30, 40 anos, serão lembrados com alegria, e terá seus lances narrados e contados para todas as próximas gerações de Rubro-Negros...