Gilmar Dal Pozzo: Se ficar, tem como dar errado?
A conquista valorizou o técnico, deve ter recebido várias e merecidas propostas interessantes. Isso pode ser o fator, ou um dos fatores, que atrasaram o processo de renovação com o Lobo. No entanto, em todo esse tempo Dal Pozzo centrou-se na realização de um projeto, entregue quinta-feira aos dirigentes do Pelotas.
Considero uma postura diferenciada por parte do técnico. Montar uma comissão técnica e dar uma atenção especial às categorias de base são medidas que no futebol atual não se fazem necessárias e sim essenciais. Os melhores exemplos atualmente são São Paulo e Inter. Títulos nacionais, sul-americanos e mundiais passaram a ser costumeiros anualmente graças ao trabalho dedicado aos jovens.
Lógico que criação de projetos assim não dão resultados de um dia para o outro. É um processo lento. Mas hoje o time da avenida já conta com um departamento amador, que não é suficiente se não houver um acompanhamento de pessoas como Gilmar, a pessoa que no futuro poderá aproveitar alguns dos jovens. Meu último post, "Terra Fértil", mostra os principais casos de garotos que passaram por aqui e hoje estão em grandes clubes. Havendo um projeto, uma valorização dos garotos, quem sabe no futuro o Pelotas não comece a lucrar com seus juvenis e juniores.
São projetos já desenvolvidos, mas que pouquíssimos treinadores colocam em prática. O último caso em Pelotas foi Itamar Schulle, com um projeto de foco diferente, porém não menos interessante. Se o técnico campeão da Lupi permanecer, o Pelotas dará um bom passo rumo ao sucesso na Segundona 2009. Afinal, com um projeto desses e com credenciais de vitorioso, tem como dar errado?
Foto: Retirada do Flickr do Esporte Clube Pelotas
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