O Brasil perdeu no sábado, e o Pelotas no domingo. Não assisti a nenhuma das 2 partidas, mas ouvi relatos das péssimas atuações das 2 equipes. O xavante perdeu para o Esportivo fora. Conforme relatos, uma péssima arbitragem de Carlos Eugenio Simon prejudicou a equipe. É uma pena que a equipe tenha melhorado um pouco o nível das suas atuaçoes somente nesse momento da competição.
Agora ficou complicado escapar da segundona. Somente um milagre tira o Rubro-Negro da divisão de acesso no ano dos seus 99 anos. Será que todas as equipes de Pelotas estão fadadas a passar o ano do centenário longe da elite?
Já o Pelotas precisa melhorar. Após uma atuação muito ruim frente ao Bagé, o lobo acabou perdendo para o Sao Paulo de Rio Grande no Aldo Dapuzzo. Mais uma vez, o áureo-cerúleo entrou em campo com 1 atacante só, ficando muito retrancado no seu campo.
Tanto Abel Ribeiro quanto Joel Cornelli estão sendo traídos pelos seus equivocados sistemas 3-6-1. É aí que entra a função desse blogueiro, que irá destrinchar a parte tática das equipes.
Agora ficou complicado escapar da segundona. Somente um milagre tira o Rubro-Negro da divisão de acesso no ano dos seus 99 anos. Será que todas as equipes de Pelotas estão fadadas a passar o ano do centenário longe da elite?
Já o Pelotas precisa melhorar. Após uma atuação muito ruim frente ao Bagé, o lobo acabou perdendo para o Sao Paulo de Rio Grande no Aldo Dapuzzo. Mais uma vez, o áureo-cerúleo entrou em campo com 1 atacante só, ficando muito retrancado no seu campo.
Tanto Abel Ribeiro quanto Joel Cornelli estão sendo traídos pelos seus equivocados sistemas 3-6-1. É aí que entra a função desse blogueiro, que irá destrinchar a parte tática das equipes.
ANÁLISE TÁTICA
O Brasil foi à campo nas suas últimas 3 partidas com um 3-6-1 errôneo. A equipe tinha 3 zagueiros e, aí o problema, 3 volantes (geralmente, Fred, Gaúcho e Edenilso - Mutt). Com isso, Magno fica isolado no meio. Além disso, os alas, que devem funcionar como pontas nessa formação, jogam muito recuados, montando um tipo de 5-4-1. A exceção é Gleidson, que virou meia. Na direita, Sella não faz a ultrapassagem. Até por isso o xavante só joga por um lado.
Outro erro é o comando de ataque. O ¨1¨, ou seja, o atacante isolado à frente deve ser um jogador de referência. Abel tem montado o setor com Gabriel, que é um jogador frágil fisicamente, e que por isso não vem tendo boas atuações. Tanto é que nas 2 últimas partidas, o Brasil melhorou quando um centroavante de ofício entrou na frente (Kélson contra o Inter e Porcellis contra o Esportivo).
A solução para o Brasil seria postar 2 volantes de ofício (Gaúcho e Picon, por exemplo), Magno no meio e 2 atacantes, um ponteiro e um referência. E na direita, alguém que tenha habilidade e saiba jogar pelo lado (eu improvisaria Lyndson).
Já no Pelotas, o esquema de Joel Cornelli está mais para um 4-5-1. O problema ali é o posicionamento do Alex Paulista. Ele é um jogador lento, cadenciador, um armador de jogadas. Numa formação com 1 atacante, é necessário que pelo menos 2 jogadores cheguem junto para compor o ataque e auxiliar esse pivô. No lobo, só Deivid faz essa função. O meio apresenta 4 volantes (Tiago Rocha, Mauricio, Cleiton e Alex), fazendo com que Deivid fique sobrecarregado na armação. Aí a bola não chega para o atacante.
Eu simplificaria. Usaria uma linha de 4 atrás, 3 volantes (Tiago, Mauricio e Alex), colocando 2 atacantes em campo.
Bem taticamente foi o Farroupilha. Embora tenha arriscado pouco na partida, a proposta do 3-6-1 foi bem aplicada. Benhur à frente, um meia rápido (Gil), 2 alas que jogavam como ponteiros, 2 volantes de antecipação e um meia armador de jogadas. O esquema só nao deu certo pelo desentrosamento da equipe e pela má atuaçao de alguns atletas, mas a proposta do técnico PC foi correta.
Outro erro é o comando de ataque. O ¨1¨, ou seja, o atacante isolado à frente deve ser um jogador de referência. Abel tem montado o setor com Gabriel, que é um jogador frágil fisicamente, e que por isso não vem tendo boas atuações. Tanto é que nas 2 últimas partidas, o Brasil melhorou quando um centroavante de ofício entrou na frente (Kélson contra o Inter e Porcellis contra o Esportivo).
A solução para o Brasil seria postar 2 volantes de ofício (Gaúcho e Picon, por exemplo), Magno no meio e 2 atacantes, um ponteiro e um referência. E na direita, alguém que tenha habilidade e saiba jogar pelo lado (eu improvisaria Lyndson).
Já no Pelotas, o esquema de Joel Cornelli está mais para um 4-5-1. O problema ali é o posicionamento do Alex Paulista. Ele é um jogador lento, cadenciador, um armador de jogadas. Numa formação com 1 atacante, é necessário que pelo menos 2 jogadores cheguem junto para compor o ataque e auxiliar esse pivô. No lobo, só Deivid faz essa função. O meio apresenta 4 volantes (Tiago Rocha, Mauricio, Cleiton e Alex), fazendo com que Deivid fique sobrecarregado na armação. Aí a bola não chega para o atacante.
Eu simplificaria. Usaria uma linha de 4 atrás, 3 volantes (Tiago, Mauricio e Alex), colocando 2 atacantes em campo.
Bem taticamente foi o Farroupilha. Embora tenha arriscado pouco na partida, a proposta do 3-6-1 foi bem aplicada. Benhur à frente, um meia rápido (Gil), 2 alas que jogavam como ponteiros, 2 volantes de antecipação e um meia armador de jogadas. O esquema só nao deu certo pelo desentrosamento da equipe e pela má atuaçao de alguns atletas, mas a proposta do técnico PC foi correta.
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