"Não tenho mais dinheiro para pôr no clube. Estou falido e vendo meus jogadores passando fome". Esta foi a forte declaração do presidente Ivo Artigas na última quinta, em entrevista coletiva realizada em Rio Grande, quando o dirigente do São Paulo falou sobre o péssimo momento financeiro vivido pelo seu clube.
Dos 25 jogadores do elenco são-paulino, 20 moram nas arquibancadas do Aldo Dapuzzo. Sabe-se que o estádio foi interditado no começo desse ano, e as suas instalações são as mais precárias possíveis. O clube tem uma renda mensal de aproximadamente 30 mil reais por mês, mas a despesa com os atletas e a infra-estrutura é superior a 40 mil reais, um déficit mensal de pelo menos 10 mil reais.
O torcedor, principal patrocinador do clube, está devendo. São apenas 140 sócios pagando em dia. Mas há iniciativas solidárias vindas da arquibancada, como uma campanha feita antes dos jogos, de arrecadação de alimentos para os jogadores. "Se passarmos para a segunda fase da segundona, corremos o risco de não disputar, porque a nossa situação é alarmante", confessou o presidente Ivo Artigas.
O dirigente merece uma estátua no clube. No ano passado, ele investiu 250 mil reais do próprio bolso para suprir as despesas da segundona. "Naquele momento acreditei na nossa campanha. Era ano de centenário, e o acesso seria importante. Infelizmente não deu. Agora não tenho mais como ajudar o clube financeiramente", falou o dirigente, antes de cair nas lágrimas.
O futebol é um esporte considerado "supervalorizado", que envolve "valores utópicos". Mas quando deparamos com realidades como a do São Paulo, lembramos que por trás do sonho de cada menino em se tornar um jogador profissional, por trás de cada história, há um ser humano, uma pessoa que precisa sobreviver, e que tem no futebol muitas vezes não mais o prazer, mas sim a única opção de trabalho. É analisando histórias como a do co-irmão rio-grandino que peço, através do blog, para que a torcida do São Paulo dê o máximo que pode pelo clube. Afinal, amor de torcedor é a coisa mais bonita do futebol, é o que move os times e inspira os atletas. É a razão de tudo. E que o mau momento da zona sul na parte esportiva não tire de cena o nosso querido São Paulo...
Dos 25 jogadores do elenco são-paulino, 20 moram nas arquibancadas do Aldo Dapuzzo. Sabe-se que o estádio foi interditado no começo desse ano, e as suas instalações são as mais precárias possíveis. O clube tem uma renda mensal de aproximadamente 30 mil reais por mês, mas a despesa com os atletas e a infra-estrutura é superior a 40 mil reais, um déficit mensal de pelo menos 10 mil reais.
O torcedor, principal patrocinador do clube, está devendo. São apenas 140 sócios pagando em dia. Mas há iniciativas solidárias vindas da arquibancada, como uma campanha feita antes dos jogos, de arrecadação de alimentos para os jogadores. "Se passarmos para a segunda fase da segundona, corremos o risco de não disputar, porque a nossa situação é alarmante", confessou o presidente Ivo Artigas.
O dirigente merece uma estátua no clube. No ano passado, ele investiu 250 mil reais do próprio bolso para suprir as despesas da segundona. "Naquele momento acreditei na nossa campanha. Era ano de centenário, e o acesso seria importante. Infelizmente não deu. Agora não tenho mais como ajudar o clube financeiramente", falou o dirigente, antes de cair nas lágrimas.
O futebol é um esporte considerado "supervalorizado", que envolve "valores utópicos". Mas quando deparamos com realidades como a do São Paulo, lembramos que por trás do sonho de cada menino em se tornar um jogador profissional, por trás de cada história, há um ser humano, uma pessoa que precisa sobreviver, e que tem no futebol muitas vezes não mais o prazer, mas sim a única opção de trabalho. É analisando histórias como a do co-irmão rio-grandino que peço, através do blog, para que a torcida do São Paulo dê o máximo que pode pelo clube. Afinal, amor de torcedor é a coisa mais bonita do futebol, é o que move os times e inspira os atletas. É a razão de tudo. E que o mau momento da zona sul na parte esportiva não tire de cena o nosso querido São Paulo...
O problema é que a maioria da população com poder aquisitivo médio-alto daquela cidade vem a Pelotas para frequentar o Mc Donalds; paga em dia o Inter ou o Grêmio... e o que acontece ao comércio e os times, por causa disso, todos nós sabemos. Não é lá tão diferente em Pelotas, aliás. Estamos virando, se já não viramos a muito tempo, um território cultural, econômico e social meramente agregado a outros espaços. Cinema, futebol, gastronomia? Só o que o espaço que lucra rios de dinheiro com vendas de bonecas barbie nos permite.
ResponderExcluir