Olha o chute: Parabéns, Milar

Dia seis de abril de 1974. Nascia no Uruguai um dos maiores, senão o maior, ídolo da história do Grêmio Esportivo Brasil. Roberto Claudio Milar Decuadra. Pessoa simples, acessível, carismática. Quem o conheceu de perto, sabia das suas qualidades. Não eram poucas.

Milar não apenas driblava: Entortava seus adversários.
Milar não apenas fazia gols: Sacudia uma enorme torcida apaixonada por seu futebol.
Milar não é apenas um ídolo rubro-negro: É uma referência, um cidadão e atleta exemplar.
Milar, não é apenas Milar: É Roberto Claudio Milar Decuadra, nome este gravado eternamente na memória da torcida Xavante.

Nesta data, o eterno camisa 7 estaria completando 35 anos. Sete, por coincidência, foi tempo que defendeu o brasão rubro-negro. Mas o tempo não pára. Ele estará sempre gravado na história do clube e, esteja onde estiver, com certeza estará defendendo o Grêmio Esportivo Brasil. Ele sempre defenderá o Brasil. Como fez em outras tantas oportunidades com a camisa vermelha e preta.

Foram 208 jogos e 110 gols. Incrível! Milar, o homem do chimarrão, do centésimo gol com a camisa rubro-negra, dos 200 jogos. Milar, o homem-gol. Maior artilheiro do Brasil em Nacionais. O responsável por uma marca que provavelmente jamais será igualada: O maior artilheiro da história da FGF. FGF organizadora de campeonatos por onde passaram atletas como Ronaldinho, Dario, Tesourinha, Renato Gaúcho... Ninguém supera Milar. Em 2004, em 40 jogos fez 39 gols. Pela Segundona fez 33 em 32 jogos.

Foto: Nauro Jr. (Zero Hora)