segunda-feira, 8 de junho de 2009

Beto Campos e Pelotas: Invencíveis?

Após passagem pelo Avenida, Beto é apresentado


Beto Campos chegou ao Pelotas no fim de março, uma quinta-feira. Vindo do Avenida, onde fez um Gauchão regular, tinha a missão de melhorar o retrospecto da equipe antes comandada por Joel Cornelli. O time, ainda sem contar com seus principais jogadores do atual elenco, como Sotilli e Tiago Duarte, fazia uma campanha aquém da esperada por imprensa, torcida e direção.

Na apresentação, Beto rasgou elogios ao clube: "É com muita satisfação que recebo este convite para treinar o Pelotas. Joguei aqui e sei da grandeza deste clube". Com um time bastante diferente do atual, sua primeira formação foi: Roger; Mateus, Rafael Lopes e João Carlos; Deivid, Maurício (Cleiton), Tiago Rocha, Alex Paulista (Aírton) e Fabrício; Santiago e Dauri (Michel). E assim, com esses jogadores, o Pelotas empatou em 2 a 2 com o Guarany, gols de Tiago Rocha e Dauri.

Depois, Beto Campos teve pela frente seu primeiro clássico sob comando do Lobo. O Far-Pel foi complicado, difícil, batalhado. Mas a vitória veio nos últimos minutos. Gol de Cleiton. A equipe ainda não convencia e no jogo seguinte, um empate em 1 a 1 (gol de Michel) com o Flamengo, em Alegrete, aumentou a desconfiança em relação ao novo treinador.

No entanto, já se passavam três partidas e uma marca, ainda irrelevante, se consolidava: O Pelotas estava invicto há cinco jogos, três sob comando do atual técnico. Os números eram posivitos. Nada de derrotas. Só faltava convencer. O cargo de "professor" estava ameaçado.

Uma goleada contra um fraco Flamengo, na Boca do Lobo, por 4 a 0, calou os críticos. Após isso, mais um clássico. No Nicolau Fico, o áureo-cerúleo assistiu à uma das melhores exibições do Fantasma na Segundona. O jogo terminou 1 a 1, gol anotado por Cirilo, de cabeça.


Far-Pel: Um empate suado

A partir daí, o Pelotas começou a convencer. Foram oito vitórias consecutivas, a última contra o Santo Ângelo. Desses resultados, apenas dois não foram vencidos pelo escore mínimo. São eles: 4 a 0 sobre o Rio Grande, gols de Dauri, Sandro Sotilli, Anderson Ijuí e Tiago Rocha. E logo na sequência, 3 a 1 sobre o São Paulo, gols de Carlos Alberto, Dauri e Tiago Duarte.


Veja abaixo as demais vitórias


Boca do Lobo: Pelotas 1 x 0 Guarany
Gol: Rafael Lopes

João Martins: 14 de Julho 0 x 1 Pelotas
Gol: Deivid

Pedra Moura: Bagé 0 x 1 Pelotas
Gol: Airton

Antônio Vieira Ramos: Cerâmica 0 x 1 Pelotas
Gol: Sandro Sotilli

Boca do Lobo: Pelotas 1 x 0 Guarany de Bagé
Gol: Tiago Duarte

Boca do Lobo: Pelotas 1 x 0 Santo Ângelo
Gol: Sandro Sotilli

O Pelotas, com todos esses resultados, chega em um número impressionante: 16 jogos sem perder. Apenas uma derrota em toda Segundona, competição na qual o time já jogou 18 vezes. Beto ainda não perdeu, isso em 14 jogos. Mais motivos para festejar? O Pelotas ainda não passou em branco. Isso mesmo! Com o Lobão em campo, a certeza de gol é 100%.

O melhor plantel da Segundona inegavelmente é do Pelotas. Retrospecto semelhante ninguém tem. Torcida como a do Pelotas, nesta Segundona, todos sabem que ninguém possui. Algum motivo para não acreditar no acesso? Apenas o retrospecto de anos passados. Mas o que vale mais? O passado ou o momento?

E, afinal, o Pelotas é invencível?

Foto 1: Retirada do site oficial do Pelotas

Foto 2: Gabriel Xavier

Um comentário:

  1. Puxa vida! Quem dera que a totalidade da antiquada e obsoleta imprensa pelotense fosse como os redatores do Olha o chute! Seria um grande avanço para deixarmos de ser uma cidade periférica (como dizem os prepotentes porto-alegrenses) para se tornar uma cidade-polo no âmbito jornalístico esportivo! Dá-lhe Renan, dá-lhe Mateus! Parabéns guris, vocês merecem!

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