terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Brasil estréia no gauchão com empate

Mais de 16 mil torcedores superlotaram a baixada para acompanhar a estréia do Brasil no gauchão 2009, contra o Santa Cruz. Após 18 dias de espera, a massa xavante finalmente pode acompanhar de perto o seu time e fazer merecidas homenagens a Régis, Milar e Giovani.

Foto: Carlos Insaurriaga
O torcedor homenageou seus ídolos

Faixas foram espalhadas ao longo de todo o estádio, e no minuto de silêncio o nome dos 3 foi cantado em um coro que ressoou por todo o estádio, num momento espetacular.
Além disso, a equipe da casa entrou em campo toda de preto e sem o uso dos números 3 e 7, aposentados durante o gauchão.

O JOGO

O Brasil veio a campo com uma formação diferente da dos treinamentos. Cléber Gaúcho foi vetado pelo departamento médico momentos antes da partida. Desta forma, Adriano Cella foi deslocado para o meio e Giovani Alemão, que treinou somente uma vez com o grupo principal, apareceu entre os 11.

A equipe da casa começou o jogo melhor, mantendo a posse de bola mesmo sem criar chances efetivas. Mas foi o Santa Cruz, aos 13 min, quem abriu o placar: num chute despretencioso de William, o goleiro Danrlei não segurou a bola, e Eraldo só teve o trabalho de completar para as redes. O empate não demorou para sair: aos 26, o chute de fora da área de Cella contou com o desvio na zaga para matar o goleiro Cássio.

O Rubro-negro embalou após o gol de empate e foi para cima. A equipe errava muitos passes, mas tinha vontade e pegada. Aos 39, a triangulação Carlão - Cella - Lyndson deixa o atacante na frente do gol. Glauber chega por trás cometendo o pênalti. Kélson cobra no cantinho para concretizar a virada xavante. 5 minutos depois, Magno, o destaque da partida, foi derrubado perto da área. Na cobrança, o camisa 10 acha Alex Martins totalmente livre no segundo poste. O gol é comemorado com uma homenagem à Claudio Milar, a tradicional flechada.

Foto: Carlos Insaurriaga
Kélson deixou sua marca de pênalti

Foto: Carlos Insaurriaga
O camisa 10, Magno, foi o melhor do Brasil

Mas aos 46, o cruzamento na área do Brasil encontra Eraldo livre para marcar novamente: 3 a 2. O gol põe números finais ao impressionante primeiro tempo da partida.

Para o segundo tempo, as duas equipes voltam com posturas diferentes. O Brasil recua Carlão e Cella, esperando mais o adversário. Já o Santa coloca Vinicius mais a frente e libera também Emannuel, vindo para cima. O resultado é um segundo tempo com mais de 75 % de posse de bola da equipe visitante e domínio do jogo desde os primeiros minutos dessa etapa.

Logo aos 2 minutos, a única oportunidade do Brasil. Num passe preciso de Magno, Lyndson sai cara a cara com o goleiro, mas o auxiliar marca um impedimento inexistente.
A equipe visitante parecia em casa. O goleiro Danrlei fez boas defesas, mas voltou a falhar em alguns momentos. Em uma oportunidade, ele largou a bola nos pés de Eraldo, que desperdiçou. Mas aos 29, William ganhou de 2 jogadores e cruzou para Eraldo, que não deu chances: 3 a 3.

O desgaste tomou conta do Brasil. Magno ficou em campo no sacrifício em função do técnico Claudio Duarte já ter feito as suas 3 alterações, todas por problemas físicos. Aos 37, Eraldo ainda tentou o seu 4º, mas a bola caprichosamente bateu na trave e saiu.
Fim de jogo: Brasil 3, Santa Cruz 3, e todos satisfeitos na baixada. A expectativa é que com o tempo a equipe supere as faltas de entrosamento e de ritmo de jogo que a prejudicaram na noite de hoje.

BRASIL (3): Danrlei; Carlão, Pereira, Alex Martins(Vinicius) e Giovani Alemão(Arghus); Fernando Picon, Edenilso, Adriano Cella e Magno; Kélson e Lyndson(Jorge Mutt).
Técnico: Cláudio Duarte.

SANTA CRUZ (3): Cássio; Tiago Mattos, Juliano, Gláuber e Emmanuel; Vinicius, William(Maurinho), Cléber Oliveira(Danilo) e Cleiton(Caçapava); Eraldo e Roberto Jacaré.
Técnico: Agenor Piccinin

Árbitro: Carlos Eugênio Simon
Auxiliares: José Franco Filho e Júlio César dos Santos

2 comentários:

  1. Eternamente Xavante! O Milar fez o primeiro ontem, naquele bate e rebate na área, e o Régis tirou duas que desviaram e bateram na trave! Eu juro! Eu vi! Eles sempre estarão lá, e nós também! Raça, amor e superação, enchem nossos corações rubro negros de alegria, esperança e orgulho! A vitória seria apenas coadjuvante na nossa festa (um ritual de passagem)SALVE NOSSOS GUERREIROS NA TERRA E NO CÉU E SALVE TAMBÉM, A MAIOR E MAIS FIEL DO INTERIOR! E COM CERTEZA: A MAIS APAIXONADA E FANÁTICA DO MUNDO!

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