Foi um jogo truncado. Apenas 9 finalizações em pouco mais de 90 minutos. Mas o que se viu foi um fantasma focado na partida, mas sentindo ainda a falta de ritmo e de entrosamento. É lógico que a pré-temporada incompleta prejudicou a equipe na segunda etapa, quando o tricolor teve uma forte queda de rendimento, mas a equipe mandante fez boa partida frente ao Guarany-BA.
O Farroupilha entrou na baixada com o esquema 3-6-1. Gil era o homem que tinha a liberdade no meio-campo, ficando encarregado de cair pelas pontas e não deixar o jovem Benhur isolado na frente. Michel Gomes e Leandro eram praticamente pontas, indo ao ataque à todo momento ,e o setor defensivo era bem constituído com Claiton (de boa atuação), Cabral e Nelson. É uma pena que a bola não tenha chegado com qualidade para Benhur ao longo de toda a primeira etapa. Gil era o principal articulador da equipe, junto com o 10 Rafa. Mas no momento em que o camisa 11 passou a ser melhor observado o Farroupilha perdeu o ímpeto da partida.
Rafa caiu de produção no segundo tempo
A melhor chance do primeiro tempo, entretanto, foi do Guarany, num chute de fora de Daniel Quevedo que acertou a trave do goleiro Fernando. Na segunda etapa o Farroupilha caiu de produção. A equipe visitante cadenciou muito o jogo, e por isso não ofereceu perigo. O técnico PC mexeu na equipe, lançando Tiago Boiadeiro no lugar de Michel Gomes. Não deu certo. O esquema mudou para o 3-5-2, mas o ponta errou fundamentos básicos, desperdiçando alguns contra-ataques do Farrapo. No final das contas, o 0 a 0 foi o placar mais justo.
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