15 de Janeiro. Este foi o dia no qual o Brasil começou a sua trajetória, sacramentada ontem. A derrota por 3 a 1 para o Veranópolis foi a concretização matemática do descenso xavante à segunda divisão, iminente desde o começo do campeonato. A sequência de erros da temporada você confere aqui no "olhaochute".
15 de Janeiro de 2009. Tudo pronto para a estréia xavante, até que um acidente termina com as mortes dos atletas Régis e Milar, referências dentro de campo, além do preparador Giovani Guimarães. O acontecimento também deixa vários jogadores lesionados e todos os profissionais abalados psicologicamente.
O Brasil opta por disputar o gauchão, embora tenha de se ressaltar: se a equipe não disputasse o campeonato, não haveria recurso financeiro para auxiliar as vítimas do acidente. Mas aí o primeiro erro: o Xavante, sem atletas, contrata jogadores à torto e a direito, sem fazer um levantamento técnico destes atletas. Com isso, muitos atletas que chegam ao Bento Freitas nem são aproveitados, dando mais prejuízo ao clube.
Outro erro foi concordar com o calendário proposto pelo presidente Francisco Noveletto. Embora o Brasil necessitasse daquelas duas semanas para se preparar, era evidente que a sequência de jogos de 2 em 2 dias no final da taça Fernando Carvalho iria destruir a equipe tanto fisicamenteno quanto na pontuação. Foi o que aconteceu, pois na minha concepção foi naquele período que o Brasil perdeu os pontos que o livrariam da zona de rebaixamento (o duelo contra a Sapucaiense é um exemplo claro).
4-4-2, 3-5-2, 3-6-1, 4-5-1... tivemos de tudo neste gauchão. O que não teve foi padrão de jogo. É bem verdade que houveram muitos problemas de lesão, mas a equipe deveria ter pelo menos mantido um padrão em comum, uma sistemática fixa de jogo.
É lógico que o acidente prejudicou monstruosamente as pretensões xavantes. Mas não dá pra dizer que este foi o único responsável pelo rebaixamento. Os jogadores mais criticados pela torcida (Pereira e Carlão) já estavam contratados antes do ocorrido. Jorge Mutt, uma das decepções da temporada, nem estava no ônibus que capotou. Danrlei também não correspondeu às expectativas.
Ruíns foram as contratações. Manolo e Chibo nem estrearam. Argus jogou 15 minutos. Estevam também foi dispensado antes do fim do campeonato. Quer dizer... O Brasil perdeu alguns jogadores e não conseguiu recompor-se à altura.
Magno, melhor jogador da equipe no gauchão, também não brilhou o suficiente. Se o menino tivesse um time inteiro jogando para ele o Brasil poderia ter escapado do descenso.
Enfim... o Xavante está na segundona. E hoje mais uma péssima notícia foi veiculada: A série C vai só até Setembro. Quer dizer, o clube ficará 6 meses sem futebol após a disputa do campeonato nacional. Mais do que lamentar os erros, o que resta é aprender com eles e montar um time para evitar o rebaixamento também à nivel nacional...
O COMEÇO DE TUDO
15 de Janeiro de 2009. Tudo pronto para a estréia xavante, até que um acidente termina com as mortes dos atletas Régis e Milar, referências dentro de campo, além do preparador Giovani Guimarães. O acontecimento também deixa vários jogadores lesionados e todos os profissionais abalados psicologicamente.
BRASIL DISPUTA O GAUCHÃO
O Brasil opta por disputar o gauchão, embora tenha de se ressaltar: se a equipe não disputasse o campeonato, não haveria recurso financeiro para auxiliar as vítimas do acidente. Mas aí o primeiro erro: o Xavante, sem atletas, contrata jogadores à torto e a direito, sem fazer um levantamento técnico destes atletas. Com isso, muitos atletas que chegam ao Bento Freitas nem são aproveitados, dando mais prejuízo ao clube.
Outro erro foi concordar com o calendário proposto pelo presidente Francisco Noveletto. Embora o Brasil necessitasse daquelas duas semanas para se preparar, era evidente que a sequência de jogos de 2 em 2 dias no final da taça Fernando Carvalho iria destruir a equipe tanto fisicamenteno quanto na pontuação. Foi o que aconteceu, pois na minha concepção foi naquele período que o Brasil perdeu os pontos que o livrariam da zona de rebaixamento (o duelo contra a Sapucaiense é um exemplo claro).
MUDANÇAS NO COMANDO
As mudanças no comando da equipe prejudicaram muito o Xavante. Flávio Campos, que nem chegou, Armando Dessessards, que se machucou no acidente, Cláudio Duarte e Abel Ribeiro. E nenhum deles conseguiu dar um padrão de jogo à equipe. É verdade que Claudião cometeu muitos erros de escalação no período em que esteve à frente da equipe. Mas Abel Ribeiro, de péssima campanha no Inter-SM, demorou muito tempo para acertar a equipe. Quando esta adquiriu um padrão de jogo já era muito tarde para uma reação.MUDANÇAS NO ESQUEMA E FORMAÇÃO
4-4-2, 3-5-2, 3-6-1, 4-5-1... tivemos de tudo neste gauchão. O que não teve foi padrão de jogo. É bem verdade que houveram muitos problemas de lesão, mas a equipe deveria ter pelo menos mantido um padrão em comum, uma sistemática fixa de jogo.
RELEVÂNCIA DO ACIDENTE
É lógico que o acidente prejudicou monstruosamente as pretensões xavantes. Mas não dá pra dizer que este foi o único responsável pelo rebaixamento. Os jogadores mais criticados pela torcida (Pereira e Carlão) já estavam contratados antes do ocorrido. Jorge Mutt, uma das decepções da temporada, nem estava no ônibus que capotou. Danrlei também não correspondeu às expectativas.
Ruíns foram as contratações. Manolo e Chibo nem estrearam. Argus jogou 15 minutos. Estevam também foi dispensado antes do fim do campeonato. Quer dizer... O Brasil perdeu alguns jogadores e não conseguiu recompor-se à altura.
MAGNO
Magno, melhor jogador da equipe no gauchão, também não brilhou o suficiente. Se o menino tivesse um time inteiro jogando para ele o Brasil poderia ter escapado do descenso.
Enfim... o Xavante está na segundona. E hoje mais uma péssima notícia foi veiculada: A série C vai só até Setembro. Quer dizer, o clube ficará 6 meses sem futebol após a disputa do campeonato nacional. Mais do que lamentar os erros, o que resta é aprender com eles e montar um time para evitar o rebaixamento também à nivel nacional...
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