Foi assim o domingo de estreias para os pelotenses na Segundona. Somente a ordem foi diferente. Às 15h30min o Farroupilha entrou em campo após nove meses parado. O adversário era o 14 de Julho de Livramento, que jogou em casa. Já o time do Pelotas pôde reencontrar seu torcedor quatro horas depois, contra o Bagé.
O tricolor fragatense não se deu bem. Pressionando logo no começo do jogo, o 14 muito cedo conseguiu abrir o placar. Aos 4 minutos Grica fez de pênalti o único gol da partida. Com o resultado o Fantasma começa a competição na última colocação do grupo, juntamente com o São Paulo. Bagé e Rio Grande, que também não pontuaram, ficam à frente pelo saldo de gols. Por não ter acompanhado o jogo e não possuir maiores informações, não irei opinar sobre o primeiro jogo oficial do Farroupilha no ano.
O tricolor fragatense não se deu bem. Pressionando logo no começo do jogo, o 14 muito cedo conseguiu abrir o placar. Aos 4 minutos Grica fez de pênalti o único gol da partida. Com o resultado o Fantasma começa a competição na última colocação do grupo, juntamente com o São Paulo. Bagé e Rio Grande, que também não pontuaram, ficam à frente pelo saldo de gols. Por não ter acompanhado o jogo e não possuir maiores informações, não irei opinar sobre o primeiro jogo oficial do Farroupilha no ano.
Na Boca do Lobo o que se viu foi o esboço perfeito do que é o certame em vigor. Expulsões, brigas, chuva, cera. Tudo isso era uma amostra aos novos atletas do Pelotas do genuíno futebol pelotense. Destaco, porém, dois fatores positivos e que não são comuns na Segundona: Gramado em ótimas condições e boa iluminação.
O jogo: Quem começou superior foi o Bagé. Muito superior. Por um bom tempo eram evidentes dois aspectos. O primeiro era que o Pelotas estava perdido e mal montado. Com o esquema 3-6-1 Joel deixou o finalizador Dauri sozinho no ataque. Sem companhia, o centroavante se obrigou a deixar a área e buscar o jogo, tarefa que inclusive era de incumbência dos meias Alex Paulista e Deivid, muito aquém do seu nível. Desorientado, este errava passes primários, dificultando a ligação com o solitário Dauri.
O outro fator claro era o interesse do Bagé pelo empate. Mesmo tendo maior volume de jogo, a equipe bageense abusava da cera. O goleiro Fernando, grande adepto da catimba, fazia isso em todos os tiros de meta.
Todo esforço do Bagé só resultou em gol no segundo tempo. Aos sete minutos, em cobrança de pênalti, Paulo Henrique bateu e Roger, que havia cometido a penalidade, não conseguiu evitar. Pouco tempo depois Mateus foi expulso em falta desnecessária no campo adversário. Como já tinha amarelo acabou expulso. Mesmo jogando mal o Lobo empatou. Com 25 minutos, Alex Paulista, o grande personagem áureo-cerúleo da noite botou o placar em igualdade.
O gol animou os corajosos torcedores que estiveram presentes mesmo com a chuva. No entanto, quem foi para cima novamente foi o Bagé. Após testar o goleiro Roger várias vezes, o lateral Edinho, jogador que aparentava estar acima do peso e ter muita qualidade na bola parada, fez um gol olímpico. O gol animou os bageenses, a comemoração foi prolongada e se aproveitando disso o Lobo saiu do meio-campo rapidamente. Com a zaga desarmada Santiago recebeu a bola e não perdoou. 2 a 2. O gol gerou reclamações por parte dos jogadores do Bagé, que a partir desse momento se descontrolaram.
Aos 40 minutos, Santiago, após cruzamento para a área, fez seu o segundo seu na partida, decretando a vitória do time local. O terceiro tento motivou ainda mais reclamações, quando o jogo já se encaminhava para o final. Uma briga generalizada se formou. Chutes, socos e empurrões fizeram com que dois atletas do jalde-negro fossem expulsos. Um dos jogadores da equipe visitante acabou na delegacia por uma possível atitude racista.
Voltando ao jogo, fico com a imagem de uma equipe ainda aquém do ideal. Será preciso repensar o esquema ou então a estratégia adotada hoje. Dauri ficou isolado, faltou um parceiro. Não fosse a boa atuação de Alex Paulista - que ainda assim perdeu um pênalti no fim, o jogo provavelmente teria acabado empatado ou até mesmo com vitória do Bagé. Pois Deivid também não rendeu. Cleiton ídem. Portanto, será necessária mudar. Ainda há tempo.
O jogo: Quem começou superior foi o Bagé. Muito superior. Por um bom tempo eram evidentes dois aspectos. O primeiro era que o Pelotas estava perdido e mal montado. Com o esquema 3-6-1 Joel deixou o finalizador Dauri sozinho no ataque. Sem companhia, o centroavante se obrigou a deixar a área e buscar o jogo, tarefa que inclusive era de incumbência dos meias Alex Paulista e Deivid, muito aquém do seu nível. Desorientado, este errava passes primários, dificultando a ligação com o solitário Dauri.
O outro fator claro era o interesse do Bagé pelo empate. Mesmo tendo maior volume de jogo, a equipe bageense abusava da cera. O goleiro Fernando, grande adepto da catimba, fazia isso em todos os tiros de meta.
Todo esforço do Bagé só resultou em gol no segundo tempo. Aos sete minutos, em cobrança de pênalti, Paulo Henrique bateu e Roger, que havia cometido a penalidade, não conseguiu evitar. Pouco tempo depois Mateus foi expulso em falta desnecessária no campo adversário. Como já tinha amarelo acabou expulso. Mesmo jogando mal o Lobo empatou. Com 25 minutos, Alex Paulista, o grande personagem áureo-cerúleo da noite botou o placar em igualdade.
O gol animou os corajosos torcedores que estiveram presentes mesmo com a chuva. No entanto, quem foi para cima novamente foi o Bagé. Após testar o goleiro Roger várias vezes, o lateral Edinho, jogador que aparentava estar acima do peso e ter muita qualidade na bola parada, fez um gol olímpico. O gol animou os bageenses, a comemoração foi prolongada e se aproveitando disso o Lobo saiu do meio-campo rapidamente. Com a zaga desarmada Santiago recebeu a bola e não perdoou. 2 a 2. O gol gerou reclamações por parte dos jogadores do Bagé, que a partir desse momento se descontrolaram.
Aos 40 minutos, Santiago, após cruzamento para a área, fez seu o segundo seu na partida, decretando a vitória do time local. O terceiro tento motivou ainda mais reclamações, quando o jogo já se encaminhava para o final. Uma briga generalizada se formou. Chutes, socos e empurrões fizeram com que dois atletas do jalde-negro fossem expulsos. Um dos jogadores da equipe visitante acabou na delegacia por uma possível atitude racista.
Voltando ao jogo, fico com a imagem de uma equipe ainda aquém do ideal. Será preciso repensar o esquema ou então a estratégia adotada hoje. Dauri ficou isolado, faltou um parceiro. Não fosse a boa atuação de Alex Paulista - que ainda assim perdeu um pênalti no fim, o jogo provavelmente teria acabado empatado ou até mesmo com vitória do Bagé. Pois Deivid também não rendeu. Cleiton ídem. Portanto, será necessária mudar. Ainda há tempo.
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