3 jogos em 1 semana. Esse é o desafio do Brasil, que já encontra dificuldades em relação à parte física para enfrentar a dificil maratona de jogos à qual se propôs.
Por enquanto, o técnico Claudio Duarte não conseguiu acabar uma partida sem ser obrigado a fazer trocas por problemas nessa área. Contra o Santa Cruz foram 3, e seriam 4, 5, 6 se isso fosse possível. Na partida seguinte, Cléber Gaúcho sentiu o tornozelo, e no último jogo Edenilso foi o escolhido.
O resultado disso é que o Brasil ainda não consegue encontrar um padrão de jogo após as suas primeiras atuações. Cláudio tem recorrido a improvisações que nem sempre dão resultado. Um exemplo é Carlão, contratado para a zaga, mas que já atuou nas duas laterais. Rafael Paraíba, que vestia a 9 nos juniores do Grêmio, tem aparecido como um 10, ainda que mostre muita qualidade. Adriano Cella, lateral-direito, virou meia de armação. Arghus e Giovani Alemão também não mostraram o cacuete de lateral quando fizeram essa função.
A preocupação com a parte física tem fundamento. Até por isso, não dá para críticar o sistema de jogo xavante, que usa 2 laterais que não sobem muito e um meio recheado. Mas a falta de entrosamento da equipe foi atenuada quando o Brasil usou 2 meias de armação. Isso aconteceu nos 2 últimos jogos, que tiveram o mesmo panorama: um Rubro-Negro fraco na primeira etapa, que após as substituições cresceu e passou a dar as cartas da partida na segunda etapa.
Para cumprir essa função, é dificil não lembrar do nome Rafael Paraíba. O ex-gremista foi o destaque da retomada contra o São José, e mostra qualidade para se manter no 11 inicial do Brasil. Muito tem se reclamado da zaga xavante, que joga em linha e por isso sofre muito com os atacantes mais rápidos. Para o setor, a solução seria posicionar 2 volantes de característica mais defensiva e fazer com que um deles faça a cobertura à frente da zaga, fazendo com que Alex Martins e Pereira possam se revezar na sobra. Vale destacar que um sistema com 3 zagueiros exigiria muito dos alas, o que não seria correto no momento.
No ataque, Kélson e Lyndson tem dado conta do recado, principalmente o primeiro, que mostra muita qualidade. O problema é que a bola não tem chegado como deve neles, e aí fica dificil para os avançados resolverem à situação. Apesar da qualidade de ambos, minha ansiedade é pela estréia de Porcellis, em função de tudo que foi falado sobre as qualidades desse jogador.
E quanto ao Danrlei... defesas impressionantes e falhas mais impressionantes ainda. A expectativa é que o goleiro reencontre seu melhor futebol. E ainda há os reforços xavantes: Luciano, zagueiro e lateral, Guilherme e Fred, meias, devem ter as suas situações regularizadas nos próximos dias.
Escalação ?? Bem... não há como fazer uma previsão. É provável que dos 3 reforços, algum já faça a sua estréia amanhã, contra o São Luiz. Certezas ?? Danrlei no gol, Pereira e Alex na zaga, Magno e Piccon no meio, Kélson no ataque, Adriano Cella e Estevam entre os 11. O resto só saberemos na hora que a bola rolar. Aí é torcer e esperar que o time do técnico Itamar Schulle sofra uma derrota dentro de casa.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
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