sábado, 6 de junho de 2009

Cléber agora é meia

Cléber: Categoria agora apresentada na meia


"Ele não consegue mais acompanhar contra-ataques, por exemplo. Resumindo, é um jogador muito mais eficiente na criação." No dia 18 de março, eu disse. Depois, foi a vez do Mateus dar o recado: "Se não correr mais do que está correndo, Cléber vai ter de jogar mais avançado". Paulo Porto não leu o blog, mas fez exatamente o que nós blogueiros falávamos: Adiantou o ex-volante.

Cléber foi um ótimo volante. Não é por acaso que chegou ao Goiás. Hoje, porém, ele é um bom meia. Armador. Existem vários estilos de atletas que exercem tal função. Alguns são habilidosos, como o Juninho. Outros são técnicos. Nesse quesito está inserido o Cléber. Que ganha ainda outro papel com seus 35 anos recém completos. É um líder dentro de campo.

Mas por que o agora meia não pode ser volante? Se pensarmos apenas na sua história no futebol, realmente é esquisito. O primeiro motivo para mudar de função hoje é a concorrência. Ramos e Marcos Alexandre vivem um momento excelente. Além disso, a visível falta de velocidade pede para um avanço no meio. O futebol é rápido. Os jogadores do Brasil, em sua maioria, são mais lentos. Alguém tem que correr, pois alguns contra-ataques são inevitáveis.

Na contramão disso tudo, alguém tem que cadenciar. É preciso um toque refinado, pois se a bola não chegar aos pés de Kelson e Eraldo, ambos farão muito pouco. Para fazer com que aja uma ligação qualificada, então, nada melhor do que contar com Cléber, como cerébro da equipe. Contra o Rio Grande, como volante, Cléber decepcionou. Como meia, contra o Botafogo, se destacou. Cléber foi um bom volante, mas, como diz o título, agora é meia. E dos bons.

Foto: Carlos Insaurriaga

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